Dietas Restritas e efeito Ioiô
Lembram-se daquele seriado 'The Biggest Loser" onde grupos de obesos competiam para ver quem mais perdia peso? Bom, foi realizado um estudo (1) com 14 dos participantes originais, 6 anos após o programa. Após todo esse tempo, o peso perdido foi ganho novamente. A taxa metabólica de repouso ao final da competição havia caído até -610 kcal/dia. Após os seis anos, ela não voltou a subir nos participantes, onde alguns sofreram uma queda até maior, chegando a -704 kcal/dia. Ou seja, não adianta fazer uma dieta extremamente restritiva. Não adianta falar "já tomou seu shake hoje?" pensando apenas em cortar calorias. O que adianta é pensar na proporcionalidade e no horário de cada macronutriente, aumentando a TMB (taxa metabólica basal) com exercícios intensos e alimentos termogênicos, sem pensar que quanto menos calorias, melhor. A única coisa que você vai ganhar reduzindo calorias demais é a dificuldade de se manter em restrição eterna para não voltar a engordar, já que seu metabolismo desacelerou. "Ah, mas quem toma shake també
m tem que comer bem e fazer atividades físicas". Amigo, isso é como vender a pílula para matar a sede e mandar tomar com um copo d'água 1- Erin Fothergil, Juen Guo, Lilian Howard, Jennifer C. Kerns, Nicolas D. Knuth, Robert Brychta, Kong Y. Chen, Monica C. Skarulis, Mary Walter, Peter J. Walter andKevin D. Hall. Persistent metabolic adaptation 6 years after “The Biggest Loser” competition. Obesity Journal, 2016.
