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Avaliação do Estado Nutricional

Mesmo com avanços tecnológicos e diversos marcadores sorológicos, não é possível uma avaliação fidedigna da composição corporal e do estado nutricional (EN) de um indivíduo. O grau e a maneira como um indivíduo supre suas necessidades fisiológicas de nutrientes é denominado EN. Alterações na ingestão alimentar, como fatores econômicos, emocionais, patologias, padrões culturais e alterações na absorção dos nutrientes podem influenciar o EN do paciente. A adequação do estado nutricional envolve o equilíbrio entre a ingestão e as necessidades nutricionais.

A avaliação do EN tem como base diversos critérios: atividade física, mudança do peso corporal, tamanho corporal e eficiência metabólica. Esses componentes expressam a forma como as necessidades fisiológicas estão sendo supridas no indivíduo. A avaliação nutricional tem como objetivo estabelecer a relação entre o peso e a altura e estabelecer como os compartimentos corporais (principalmente tecido adiposo subcutâneo e massa muscular) estão representados na composição corporal.

O nosso peso corporal pode ser divido em gordura e massa corporal livre de gordura, sendo a última dividida em 3 partes: água corporal total, proteína e glicogênio. A água corporal total é composta pela água extracelular e pela água intracelular.

Os parâmetros da avaliação nutricional são: a antropometria (idade, gênero, peso, altura, dobras e circunferências), a composição corporal (índice creatinina-altura, excreção de 3-metil histidina, nitrogênio, potássio e água corporal total), os níveis hepáticos de proteínas (albumina, pré-albumina, transferrina, proteína carreadora de retinol e proteína carreadora de tiroxina), os testes imunológicos (hipersensibilidade cutânea tardia), a combinação dos itens anteriores e os métodos fisiológicos.

O desenvolvimento de deficiência nutricional envolve alterações na ingestão dietética, antropométricas, bioquímicas e clinico nutricionais. As condições de risco nutricional envolvem a utilização inadequada de nutrientes, isso pode ser desencadeado por recente perda ou ganho involuntário de peso, cirurgia ou traumatismo recente, doenças crônicas, náuseas, vômitos ou diarreia recorrentes, álcool; também, nos casos de pacientes idosos ou deprimidos, dificuldades financeiras, uso de próteses dentárias mal-adaptadas ou inflamação oral, alergia alimentar, interação de fármacos e nutrientes (analgésicos, diuréticos, anticonvulsivantes, antibióticos, laxantes e medicações antineoplásticas).


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